sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sempre há tempo

Uma outra paisagem toma meu pensamento
O que me era familiar se perdeu com meus sentimentos

Minha terra
Meu lugar
Agora estão no ar.

Não sei se fico por aqui ou se fujo por acolá

Se perdi minha raiz
Ganhei asas.
Feliz por poder voar 

Mas minhas asas foram quebradas
Enroladas
Enfaixadas
Desgastadas

Há dias que me escapo com o vento
Mas volto do firmamento
Sempre a tempo.
Sempre há tempo.

Danielle do Carmo

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