sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aquela água, aquela canção.

E quando meus olhos pousarem por aquelas águas.
Quando meus ouvidos escutarem de longe aquela canção.
Quando sentir o perfume daquela flor, o canto daquele passáro.
Quando meus sentidos perceber aqueles espaços.
E eu caminhar naquelas ruas.
Me lembrarei de ti.
Aqui ou lá.
A verdade é que não importa o lugar.
Sempre estarei ai.

Danielle do Carmo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

É tempo de celebrar.

Muitos se perguntarão: Celebrar o que?
E eu provavelmente me juntaria a esse coro de vozes.
Mas algo dentro de mim diz e repete:  É tempo de celebrar.
Não celebrar vulgarmente, da boca e do corpo pra fora.
Mas celebrar internamente.
Mesmo que essa comemoração ainda venha banhada de dor.

É tempo de celebrar a vida e o renascimento.

O fim de mais um ciclo. Seja lá qual for esse ciclo....são tantos:
Ciclo da natureza.
Ciclo da vida.
Ciclos mentruais...
Passamos por tantos tipos e cores de ciclos que nossa existência é um emaranhado de circunferências fechadas e semi-abertas.

Não, não é só porque meu aniversário se aproxima.
Geralmente eu nem gosto dos aniversários.
Mas dessa vez eu quero comemorar.
Comemorar meus vinte e poucos anos, antes que se tornem trinta e muitos.
Comemorar o que sou hoje e tudo que conquistei até o presente momento.
E mais importante... estar com aqueles que consegui conquistar e manter: meus amigos.
Isso já é algo a celebrar.
Os amigos.
Conquistar.... conquistamos vários pela vida afora.
Mas para mante-los é preciso de duas coisas: esforço e um pouco de sorte.
A minha sorte foi ter encontrado pessoas que ficaram ao meu lado mesmo quando eu não me esforcei.
E elas estão ai,  até hoje segurando a minha mão...

E pela vida a fora, vamos amigos.... brincando de roda.
É tempo de celebrar.

Danielle do Carmo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E por falar em memória...

Foto: Danielle do Carmo
E por falar em memória...
Ela escoa pelas mãos e escorre pelos dedos.
Isso acontece quando não queremos esquecer.
Ela empoça no asfalto depois de um dia de chuva.
Isso acontece quando não queremos lembrar...

E por falar em memória e trabalhar com ela que não me esqueço.
Trabalhar para mim é lembrar, cada livro, uma lembrança.
Cada tema, um tempo.
Cada idéia tem a voz de um amigo ausente ou presente.

Cada capítulo é um pedaço da minha vida que volta e logo se esvanece no presente.
O agora é um amontoado de papéis e documentos virtuais.

E o depois? O que será?
Uma brochura em uma mesa
 De onde hei de ser julgada.

Depois do julgamento, virá a culpa ou a absolvição.
Mas será, enfim , o fim de um ciclo.
E o início de um novo tempo, então.
Para lembrar ou esquecer.